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714 palavras 3 páginas
A discutida liberdade sexual
Escrever sobre liberdade sexual do adolescente é uma ousadia. A fase da adolescência é tão complexa, confusa e turbulenta que complica qualquer tentativa de verdade e clareza.Alem disto, estou consciente de que o assunto é polêmico, porque cada cabeça tem uma sentença. Qualquer afirmação ou negação, todo deslize - em favor ou contra - acirram as opiniões dos leitores já enfileirados nesta ou noutra trincheira. A preocupação aumenta porque falar em liberdade é pisar em terreno filosófico e ético. Sexo, alem de ser um termo eminentemente psicológico, mexe com ética e religião.Com esta introdução, procuro defender-me dos adultos e escrever para os adolescentes sob o aspecto psicológico, embora não ignore as implicações no campo filosófico e religioso em que o sexo e liberdade são discutidos e julgados.IDENTIDADE SEXUALÉ claro que a criança é uma pessoa em embrião. Que o adolescente é um projeto de adulto. Supõe um processo de efervescência, um impulso de mudanças vitais e um terreno movediço, sem estrutura, onde tudo está por ruir e tudo para começar. Perder a infância e entrar na adolescência é como deixar uma casa cheia de brinquedos e caminhar para o desconhecido. Mas aí mesmo, o recém-chegado adolescente começa a colocar raízes de crescimento, de autonomia, de independência, como dono de si mesmo, construindo sua própria casa, lenta e progressivamente. O adolescente, depara-se, então, com o impulso sexual. Aparece a genitalidade na qual os órgãos genitais assumem a libido e, aos poucos, opera-se uma modificação essencial no processo de conquista da identidade.Esta modificação é gradual ou conforme o crescimento físico do adolescente, normalmente acompanhada pelo desenvolvimento psicológico.Em geral o adolescente, guri-guria, é espectador desse aparecimento, no inicio, misterioso, que muda a estrutura física e psicológica. é porque a genitalidade começa a fazer parte essencial, ativa e consciente da personalidade.Até aqui, tudo

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