extensão no meio rural

O que torna a mudança nos processos de ensino-aprendizagem no território rural uma pratica tão difícil? Quando se analisa a formação dos extensionista que atuam nos órgãos de extensão e assistência técnica, em sua maioria são agrônomos, veterinários, zootecnistas, não estando presente a figura de um pedagogo. Não há pedagogos nesses órgãos públicos e nem mesmo em instituições privadas que tratam da educação não formal que ocorrem nos processos de ensino e aprendizagem do meio rural. Observa-se uma grade dificuldade por parte do extensionista em ter um dialogo com os agricultores. Há uma postura do extensionista que dificulta o saber ouvir e compreender o que os agricultores pensam, sabem e desejam. Os extensionista também tem dificuldade para transmitir suas informações técnicas, para usar uma linguagem que tenha significado para técnicos e agricultores. Isso se deve a formação superior que esses técnicos receberam ainda fortemente baseada na agricultura convencional. Essa falta de dialogo do extensionista com os agricultores faz com que o extensionista perca oportunidades enquanto educador, uma vez, que quando os agricultores começam a falar, eles estão produzindo sentidos tentando entender significados sociais que transmitem os extensionista, a partir da sua leitura de mundo do educando (agricultor) é que teremos condições realmente de ensinar.
Qual o papel da participação (agricultores, técnicos, agentes de desenvolvimento, instituições, governamentais, ou não):
• Na Extensão Rural Brasileira;
• Nos Projetos de Desenvolvimento Rural.
Quando se trata da Extensão Rural, o extensionista caso pretenda obter bons resultados, deve trabalhar em nível de comunidade com diagnóstico rural, lembrando que cada comunidade é diferente, levando esse diagnostico a um planejamento, para que o próprio agricultor possa atuar como ator de sua própria mudança. Esse atuar com enfoque participativo significa recolocar o homem no centro do processo, que incluem tanto o