eXISTENCIALISMO

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Contexto Sócio Histórico da Morte
O estudo da morte possibilita a compreensão das relações que o ser humano estabelece com esse fenômeno e também revela muito sobre nós mesmos e sobre a sociedade na qual vivemos (ARRIÈS, 1981).
O temor diante da morte sempre influenciou a maneira de viver humana, acompanhada de sofrimento. No entanto, partindo do fato de que a morte já foi aceita como algo “natural” e inevitável, podemos verificar que nem sempre esse tabu existiu.
A falta desse tabu pode ser vista na Idade Média Européia, onde os cemitérios eram localizados nos grandes centros, e nesse mesmo espaço era comum o trânsito de pessoas, o comércio, festas, brincadeiras e até mesmo o namoro.
A “vivência do processo da morte” ocorria dentro das próprias casas no século XIX, ou seja, o falecido era velado dentro de sua casa. Porém, o desenvolvimento da Medicina acompanhada da industrialização ocasionou a mudança da visão da sociedade e sua interação com a morte. Trouxe a segregação entre vivos e mortos, de modo que o convívio entre ambos passou a ser visto como uma fonte de contaminações por doenças.
A industrialização ampliou-se e distanciou cada vez mais a morte do ambiente doméstico. A morte passa a não ser mais encarada como uma realidade natural, o que agrava os diferentes impactos dela sobre as pessoas.
A sociedade atual é altamente industrializada, onde existe um culto à aparência, ao belo, novo e saudável, além de uma grande relação de individualismo entre as pessoas e essas mudanças refletiram na criação do tabu com relação à morte.
A partir deste contexto e das modificações históricas decorrentes frente à morte, falar sobre, causa desconforto, constrangimento e torna-se um assunto de certo modo incomum para o homem, pois ele não sabe mais lidar com ela de forma confortável, tal como ocorria anteriormente a essas modificações.
A ideologia passou a ser viver bem a qualquer custo, e demonstrar fragilidade diante da morte não é mais bem visto, porém, é

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