existencialismo

Colégio de Aplicação da UFRJ
Filosofia – Hugusnardo
Grupo: Daniel, Filippo, Gabriel, Marcela e Mariana
22B

EXISTENCIALISMO

1. INTRODUÇÃO O existencialismo é uma corrente filosófica focada na existência do homem. Nesta corrente filosófica não há uma teoria central na qual se baseiem as outras idéias; trata-se de uma “atmosfera”, ou seja, um conjunto de teorias, já que não há como teorizar a existência do ser humano, uma vez que ele é único, concreto e de valor insubstituível. Por isso os autores existencialistas vão colocar sua existência como o centro de suas reflexões. Assim, como principais definições: “partir da subjetividade” e “a existência precede a essência”, que refletem o pensamento de que o homem é o que ele faz dele, sendo inteiramente responsável por sua criação.
2. SURGIMENTO DO EXISTENCIALISMO O existencialismo, conforme já visto, não é considerado uma teoria. Teve início em meados do século XIX e se estende pelo século XX. O continente europeu passava por crescimentos urbanos, vários problemas sociais, posteriormente, conflitos e as duas grandes guerras, situações que trazem a tona temas como a reflexão do homem perante sua condição, ou seja, sua existência. Quem somos? Por que somos? Para responder essas perguntas, o existencialismo vai afirmar que a vida é miserável por culpa inteiramente nossa, já que as situações pelas quais os homens passam são reflexos do que eles são, e nós somos integralmente responsáveis pelo nosso ser e são as nossas escolhas que nos definem. É esse sentimento que culpa que leva ao desamparo, angústia e solidão que vai cair sobre a cabeça do homem e que vai influenciar não só o pensamento filosófico, mas muitas obras literárias. Além dos três principais existencialistas como Kierkegaard, Sartre e Heidegger, o filósofo Nietzsche vai falar que Deus morreu e outros autores como Kafka e Dostoievski tratam de temas que remetem às questões individuais do homem.