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No Brasil, as lutas da população por saúde são complexas e bastante antigas, para serem recuperadas com alguma suficiência precisam de um marco temporal.
Os reformistas buscavam universalização do direito à saúde, a unificação dos serviços prestados.
O movimento Estudantil foi importante na difusão e formação de uma consciência sanitária entre os estudantes, professores e profissionais de saúde.
Nesse sentido a proposta de reforma para a saúde era também uma proposta de reforma do estado. O ideal da reforma sanitária exigia nesse contexto, uma revisão do modo de operar do estado, da lógica burocrática que concentrava poder e uma disposição social para repartir a renda participar ativamente da construção desse novo Estado.
Na década de 1980 iniciou-se em clima de redemocratização. O movimento da reforma sanitária indicava proposta de expansão da área de assistência médica da previdência, intensificando os conflitos de interesse com a previdência social e envolvendo poder institucional e pressões do setor privado, começando a se divulgar a noção da Crise da Previdência.
Com isso foi realizada em 1980 a 7ª Conferencia Nacional de Saúde, apresentando uma proposta de reformulação da política de saúde e a formulação do Programa Nacional de Serviços Básico de Saúde o Prev-Saúde.
No entanto o Prev-Saúde acabou não sendo incorporado pelo governo e muito menos estabelecido na prática , devido as resistências intraburocráticas.
Outros mecanismos de reformulação começaram a ser encaminhadas. Iniciou-se a formação do Conselho Consultivo de Administração da Saúde Previdenciária o CONASP, com a intenção de buscar respostas para a crise no setor, identificando um conjunto de distorções no modelo de saúde vigente.
O programa Pais, posteriormente denominado apenas Ações Integradas de Saúde o AIS, revelou-se como estratégia mais importante rumo à universalização do direito à saúde.
Essa proposta, as AIS retomavam a estratégia apresentada no Prev-Saúde, um avanço na