Evolução das relações sindicais no brasil

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As indústrias no Brasil começaram a se desenvolver muito tarde em comparação com as grandes potências capitalistas. Entre os séculos XIX e XX a economia brasileira era predominantemente agrícola e as jornadas de 14 ou 16 horas diárias ainda eram muito comuns assim como a exploração da força de trabalho de mulheres e crianças. Os salários pagos eram muito baixos e ainda havia reduções salariais como forma de punição ou castigo, todos eram muito explorados sem nenhum direto.
Em 1858 ocorreu à primeira greve no Brasil, foi à greve dos tipógrafos do Rio de Janeiro que lutavam contra as injustiças patronais e por melhores salários.
Os imigrantes indignados com promessas que nunca foram cumpridas trouxeram novas experiências de luta até mais avançadas das que havia no Brasil, e foi a partir daí que se organizou o anarquismo, que se marcou como a hegemonia no movimento operário brasileiro no período de nascimento e consolidação da Indústria.
No Brasil o trabalho livre e assalariado ganhou espaço após a abolição da escravidão, em 1888, com a vinda dos imigrantes europeus, mas as condições impostas eram ruins, gerando no País as primeiras discussões sobre leis trabalhistas.
O atraso da sociedade brasileira em relação a esses direitos impulsionou a organização dos trabalhadores, formando o que viriam a ser os primeiros sindicatos brasileiros.
As primeiras normas trabalhistas surgiram no País a partir da última década do século XIX, caso do Decreto nº 1.313, de 1891, que regulamentou o trabalho dos menores de 12 a 18 anos. Em 1912 foi fundada a Confederação Brasileira do Trabalho (CBT), durante o 4º Congresso Operário Brasileiro. A CTB tinha o objetivo de reunir as reivindicações operárias, tais como: jornada de trabalho de oito horas, fixação do salário mínimo, indenização para acidentes, contratos coletivos ao invés de individuais, dentre outros.
A política trabalhista brasileira toma forma após a Revolução de 30 quando Getúlio Vargas cria o Ministério do Trabalho,

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