Eutanásia

ipuc- instituto pró-universidade canoense

Trabalho de Psicologia e ética

eutanásia

Katiúrcia Alves Motta Correia

Canoas-rs
Novembro-2011

INTRODUÇÃO

Este trabalho aborda o tema eutanásia. Este tema já vem sendo debatido desde há muitos séculos atrás, contudo continua a ser polêmico e chocante, uma vez que interfere com determinados princípios, religiosos, jurídicos..., assim como choca inevitavelmente com a concepção criada em redor do valor da vida e da dignidade humana.

2.conceito:

A expressão eutanásia origina-se do grego ‘eu’ – bom – e ‘thanatos’ – morte, o que nos leva à ideia da ‘boa morte’, ou seja, de uma morte sem dor ou sofrimento. Esta intervenção tem como objetivo, portanto, reduzir o tempo de vida de um paciente, através do controle de um médico orientado neste sentido.
Os celtas, por exemplo, tinham por hábito que os filhos matassem os seus pais quando estes estivessem velhos e doentes. Na Índia, os doentes incuráveis eram levados até a beira do rio Ganges, onde tinham as suas narinas e a boca obstruídas com barro. Em seguida, eram jogados ao rio para morrerem.

3. Tipos de Eutanásia:

Atualmente a eutanásia pode ser classificada de várias formas, de acordo com o critério considerado.

3.1 Quanto ao tipo de ação:

3.1.1 Eutanásia ativa: o ato deliberado de provocar a morte sem sofrimento do paciente, por fins misericordiosos.
3.1.2 Eutanásia passiva ou indireta (Ortonásia): a morte do paciente ocorre, dentro de uma situação de terminalidade, ou porque não se inicia uma ação médica ou pela interrupção de uma medida extraordinária, com o objetivo de minorar o sofrimento.
3.1.3 Eutanásia de duplo efeito: quando a morte é acelerada como uma consequência indireta das ações médicas que são executadas visando o alívio do sofrimento de um paciente terminal.

3.2 Quanto ao consentimento do paciente:

3.2.1 Eutanásia voluntária: quando a morte é provocada atendendo a uma vontade do paciente.
3.2.2 Eutanásia