Europa ocidental

Humanismo
O contato entre burgueses e monarcas foi apenas um empurrão para o surgimento de novas universidades, pois com o desenvolvimento comercial foi necessário que encontrassem pessoas habilitadas e que tinha conhecimento de direito e comércio. A Igreja Católica deixou de ser a única a ter conhecimentos, e o ensino tornou-se laico, direcionado por sua vez para questões mundanas, ou seja, dá valor ao mundo e desfruta dos prazeres que o mesmo pode oferecer. Desse modo, o ser humano começou a se preocupar e a cuidar das coisas que estão ao seu alcance, ou seja, coisas terrenas e não espiritualidade. As aulas das Universidades eram voltadas para textos clássicos, principalmente os gregos e romanos, e as atenções daqueles estudiosos eram diversas na área do saber e das artes. Assim iniciou o Humanismo, movimento cultural que mais tarde iria influenciar durante três séculos a Europa. A Igreja católica passou por questionamento por religiosos e filósofos leigos.
Burgos e burgueses

Muitos europeus deixaram o campo e foram viver no meio dos burgos. A população formada principalmente por artesãos, operários e comerciantes, acabou dando a origem a novos burgos em vários pontos da Europa. Com o tempo, os centros urbanos da Europa eram considerados mais importantes que as regiões rurais. Os burgos foram reunindo renda e aumentando seus negócios, por exemplo, os artesãos abriram suas próprias oficinas, comerciantes começaram a organizar feiras nas quais vendiam seus produtos e cada vez mais enriquecia. No começo das feiras, não existia moeda, pois era muito trabalhoso construir moeda por moeda, então os comerciantes faziam trocas, recebiam alguns objetos e davam outra em troca. Até que as moedas foram fabricadas e assim tornou essencial para toda Europa. Começaram a aparecer casas bancárias, que eram responsáveis pelas operações de câmbio, empréstimos e juros. Com todo esse processo do dinheiro, fez com que a agropecuária deixasse de ser à base de riqueza na Europa.