Etologia medicalização

Tema do interdisciplinar: Medicalização.
Objetivo do trabalho: Correlacionar medicalização e automedicação.

Para iniciarmos uma reflexão sobre o processo de medicalização e automedicação no século XXI, precisamos analisar como foi o processo filogenético da raça humana e o desenvolvimento sociocultural desde os primórdios da humanidade até os dias de hoje, em especial no cenário brasileiro.
No transcorrer Do processo de hominização, a atração e a atividade sexual tornaram-se mais frequentes, não se limitando mais ao período do cio como nos primatas. A estimulação se fez presente no corpo inteiro, pois a área de contato da pele aumentou muito. Por conseguinte, houve uma erotização generalizada do corpo do homem e da mulher durante o ato sexual, a excitação se intensificou, as reações orgásticas ficaram mais intensas, fortes e espasmódicas, pois passaram a liberar altos níveis de opiácios (hormônio da família da adrenalina, secretado pelo hipotálamo estão ligados ao prazer e são analgésicos naturais.) que resultam em sensações de êxtase e encantamento. Os orgasmos múltiplos agora são comuns nas fêmeas humanas, provocando sensação de saciação e relaxamento maiores. Seria plausível então imaginar que a partir destes acontecimentos, deu-se início a uma busca frenética e incansável do ser humano em busca do prazer, sensações de saciação e relaxamento cada vez maiores.
O historiador grego Heródoto anotou, em 450 a.C., que a Cannabis sativa, planta da maconha, era queimada em saunas para dar barato em frequentadores. “O banho de vapor dava um gozo tão intenso que arrancava gritos de alegria.”
Durante o, Brasil colônia – por volta do ano 1500, no primeiro reinado – eram utilizados recursos da terra (plantas, ervas, curandeiros).
O dilema sanitário no Brasil colonial era a indisponibilidade de profissionais.
Surgiram, nesse cenário, os boticários, que eram os farmacêuticos daquela época e os famosos (xaropes, preparados). A população que tinha acesso, abusava de