Etica e moral
Platão também buscava a felicidade, conceituava a moral como a arte de preparar o indivíduo para uma felicidade que não está na vida terrena. Para isso era necessário purificar e desvincular-se do mundo material.
A ética para Aristóteles era finalista, no sentido de visar a um fim, no caso que ser humano pudesse alcançar a felicidade. Entendia a moral como um conjunto de qualidades que definia a forma de viver e de conviver das pessoas, uma espécie de segunda natureza que guiaria o ser humano para a felicidade, considerada a aspiração da vida humana.
Na Idade Média ocorreram grandes mudanças, o cristianismo tornou-se a religião predominante e oficial que influenciou grandemente na prática moral. A ética cristã estabelecia relação entre Deus e o homem. A ética cristã tinha o poder regulador sobre as pessoas, tendo em vista um mundo futuro, baseado nas regras de Deus.
Na Idade Moderna a burguesia se expandiu fazendo com que a igreja católica perdesse a hegemonia. Nessa época o homem era considerado o centro de tudo, tratando de um período antropocêntrico, o homem detinha o poder do conhecimento.
Kant valorizava a vontade do indivíduo: “a vontade é independente de condições empíricas, por conseguinte, como vontade pura determinada pela simples forma da lei, e este princípio de determinação é visto como condição suprema de todas as máximas[2].
Na Idade Contemporânea ocorreu o grande progresso cientifico e valoração do ser humano concreto. A ética versava valores absolutos. O fator econômico interfere na superestrutura ideológica e, consequentemente, nos valores morais. “Assim, a moral deixa de ser, como queriam os idealistas, um conjunto de valores externos e imutáveis aos quais os seres humanos deviam