Esáu e jacó

ESAÚ E JACÓ

Nesta obra de Machado de Assis é contada a história de dois irmãos Pedro e Paulo que são gêmeos idênticos, filhos de Natividade e de Agostinho Santos. Desde o ventre materno, os meninos são inimigos naturais. Eles têm opiniões diferentes sobre tudo e disputam entre si o tempo inteiro, Paulo é impulsivo, arrebatado já Pedro é dissimulado e conservador. Sua mãe faz de tudo para que eles sejam amigos e que se reconciliem, mas eles apenas fingem diante dela. Quando os gêmeos tinham ainda apenas um ano sua mãe os leva para uma advinha (a Cabocla do Castelo) que faz previsões de muita rivalidade e grandeza entre eles. Para tentar apaziguar a discórdia entre os irmãos, Aires amigo de Natividade tenta aconselha la, porém de nada valem seus conselhos. Paulo, desde criança é a favor da República, enquanto Pedro defende a Monarquia e o Imperialismo. Quando se tornam jovens, seus pais encaminham Pedro para a faculdade de Medicina no Rio de Janeiro e Paulo para a Faculdade de Direito em São Paulo. Ambos se apaixonam pela mesma garota, Flora, moça retraída, modesta e de temperamento avesso a festas e alegrias, contudo ela não consegue decidir-se por nenhum dos dois. O Império caí e a República é Proclamada. Paulo comemora enquanto Pedro, a pedido da mãe, permanece calado. Após algum tempo Flora adoece e morre, as divergências entre os irmãos continuam, muito embora, que com a morte de Flora eles tenham jurado junto a seu túmulo uma reconciliação perpétua. A morte da moça, porém, une temporariamente os gêmeos. Cada um deles segue suas profissões e Pedro acaba aceitando a República enquanto Paulo deseja mais dela. Os dois se candidatam a deputado por dois partidos opostos e ao serem eleitos passam a fazer oposição um ao outro. A mãe, Natividade, já velha, antes de morrer pede aos filhos que se tornem amigos e se reconciliem. No primeiro ano da política eles acatam ao pedido da mãe e tornam-se amigos fiéis, mas após o recesso retornam ao seu estado natural: o de