Materiais naturais isolantes

Tintas minerais
O uso de tintas e produtos naturais para pintura era comum até o início do século XX. A partir de 1920, com a chamada revolução das resinas alquídicas, deu início à fabricação de tintas sintéticas derivadas de petróleo, que hoje dominam o mercado.
Hoje já conhecemos as consequências negativas do uso do petróleo e de seus derivados para o meio ambiente. Como aquecimento global e emissão de poluentes, o uso de tintas sintéticas plastificantes, também derivadas do petróleo, implica em redução na qualidade do ar e do meio ambiente.
A lista de insumos agressivos presentes nas tintas sintéticas é vasta, assim como em colas, vernizes, resinas e impermeabilizante: solventes aromáticos voláteis, que afetam os seres vivos e a camada de ozônio, pigmentos à base de metais pesados, resíduos que contaminam o solo e água, até a plastificação de paredes e superfícies e a não permeabilidade à difusão do vapor d’água.
Somados esses fatores resultam na Síndrome do Edifício Enfermo (SEE), ‘’doença’’ das habitações classificada como patologia desde os anos 80 pela OMS – Organização Mundial da Saúde. A SEE é produto de edificações sem ventilação, nas quais o acúmulo de poluentes faz com que os ocupantes apresentem sintomas semelhantes, que vão desde a ardor nos olhos, a corizas, enxaquecas, etc.
Há pouco mais de 15 anos, entidades e empresas preocupadas com meio ambiente e qualidade de vida começaram a voltar-se para a busca de produtos que aliassem os benefícios das pinturas tradicionais aos recursos da moderna tecnologia.
Surgiram então produtos naturais incorporando as conquistas da moderna tecnologia, com processos controlados de fabricação, isentos de insumos voláteis e derivados de petróleo, contemplando desempenho, resistência, solidez à luz e ao intemperismo, dentre outros fatores.
O grande interesse dos pesquisadores em produzir tinta ecológica era justamente manter todas qualidades da sintética, porém substituindo as matérias-primas obtidas de