estudos sobre neurofisiologia da dor

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O que dizem os novos estudos sobre neurofisiologia da dor?
Nos últimos anos, os estudos neurofisiológicos relacionados à dor vêm acrescentando muitos conhecimentos e mudando paradigmas. Pesquisas principalmente em animais mostram que sinapses localizadas desde a medula espinal até provavelmente várias áreas encefálicas, tornam-se diferentes após estímulos nocivos crônicos. Receptores de glutamato (NMDA), por exemplo, que não participam das sinapses em dores agudas, começam a participar em estados de dores crônicas. Além disso, foi demonstrado que estímulos nocivos crônicos, assim como a administração crônica de opióides exógenos (como morfina), aumentam a liberação de substancias (CCK, por exemplo) que enfraquecem a atividade inibitória da dor. Dessa forma os estímulos são transmitidos com muita facilidade às áreas de respostas sensoriais, motoras, perceptuais, emocionais e cognitivas.

Existem também achados que os neurônios inibitórios na medula espinal morrem. Então aquele mecanismo tão conhecido pelos fisioterapeutas (mecanismo das comportas), não funciona mais em alguns pacientes. Com isso, estímulos leves podem ativar vias nociceptivas e perpetuar a dor.

Outros experimentos em animais relacionados à fibromialgia, por exemplo, mostram que o sistema inibitório da dor não funciona adequadamente. Algo que acontece não só na medula espinal, mas talvez em vários níveis de modulação do encéfalo. Essa talvez seja a explicação mais bem aceita sobre a patofisiologia da fibromialgia.

Os exames de imagens em humanos demonstram que várias áreas do encéfalo, (relacionadas à sensação, emoção, motricidade, memória e pensamentos) são ativadas quando uma pessoa recebe estímulos nocivos. Algumas áreas comuns quando a pessoa recebe um estimulo nocivo, podem ser acionadas somente pela imaginação e causar sensações semelhantes. Algumas áreas são comumente acionadas quando a pessoa espera sentir dor antes mesmo de receber um estímulo potencialmente nocivo, tornando a

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