estudo de caso roger agnelli

1. A privatização da Vale do Rio Doce foi um processo muito conturbado devido à oposição dos que defendiam sua continuação como empresa estatal, enquanto muitos diziam que não cabe ao Estado exercer atividades econômicas. Corrupção, nepotismo, e burocracias que faziam a empresa perder oportunidades que necessitavam de decisões e respostas imediatas eram argumentos utilizados pelos “pró-desestatização”. Em contrapartida, os contrários a desestatização diziam que o Estado vendeu patrimônio público a preços baixos, dando aos grupos compradores oportunidade de llucros exorbitantes, como na CVRD, onde o principal argumento era que o valor estimado para a sua privatização não levava em consideração o potencial econômico das reservas de ferro de posse da CVRD à época.

2. A frente das empresas Bradesco e CVRD, Roger Agnelli demonstro um grande perfil empreendedor e de líder, raro senso de oportunidade, além de tornar a empresa mais eficiente, eliminando supérfluos, mais produtiva ao agilizar processos, intensificando a comunicação entre setores e adotando uma estratégia simples o suficiente para que todos pudessem colaborar. Além de estar disposto a correr riscos em prol da empresa, a exemplo da internacionalização da CVRD. Desde que assumiu a empresa (CVRD), ela cresce a uma taxa média de 15% ao ano. Também tinha uma boa rede de relacionamentos, aproximando-se de pessoas poderosas. Sabia se aproximar das pessoas e como influenciá-las.

3. As habilidade de Agnelli com o tempo foram de adaptando ao trabalho e se destacando nas respectivas áreas, mas suas características de liderança, capacidade de negociação, aproximação e influenciar as pessoas, em minha opinião, foram as mais importantes para que ele pudesse chegar à presidência da CVRD (seu ápice profissional).

4. Os principais problemas enfrentados foram os resquícios da administração como empresa estatal, como a grande burocratização do processo de gestão, a centralização da tomada de decisões (principalmente