Estudo de caso Motorola

Dilema ético: monitoramento de empregados até que ponto?
A questão acerca da instalação de Câmeras de Vídeo para monitorar os setores da empresa fica condicionada ao uso do bom senso possibilidade ou não do empregador adotar referida medida, a real necessidade de ter instaladas as câmeras e a adoção de medidas para evitar que no futuro seja levantada questão acerca de dano moral. Cabe ressaltar que a empresa precisa tomar o cuidado para não efetuar a instalação das câmeras de filmagem e microfones em locais próximos a banheiros, lavatorios, vestiários e refeitórios, sob pena de caracterizar dano moral. Então o excesso ou a forma rigorosa no monitoramento das atividades dos empregados, poderá ensejar indenização por dano moral, por ofender um princípio constitucional, pois o poder de fiscalização do empregador vai até o limite da intimidade e privacidade do empregado. Art. 5º. “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito à indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.” Estudo de caso Motorola
1-Diante dos problemas pode-se observar que na organização Motorola, havia uma falha na liderança e no seu modelo estrutural, pois a liderança chegou com uma estrutura orgânica querendo implantar na empresa que a mesma era mecanicista, com isso houve um choque de cultural, assim os colaboradores não sabiam a quem eles eram subordinados gerando assim um grande conflito na organização.

2-Observa-se que a organização Motorola era uma empresa de destaque no mercado, mas com a troca de gestor ela não conseguiu acompanhar as exigências do mesmo, ficando envolvida em conflitos internos e deixando que o mesmo sobressaísse, esquecendo de fazer uma