Estudante

2. Abordagem Fenomenológica - Existencial: uma visão de homem e de mundo.

“O mundo não é aquilo que eu penso, mas aquilo que eu vivo, sou aberto ao mundo, me comunico indubitavelmente com ele, mas não o possuo, ele é inesgotável” (Merleau-Ponty – 1999).

Para revisarmos toda a construção do homem até o dia atual, faremos uma breve leitura sobre o conceito de homem e de mundo que é sustentada pela Fenomenologia e que, nos leva a compressão do homem como um ser-em-projeto e um ser com finalidades para se realizar. Tudo que começamos tem um objetivo para alcançar, seja nos projetos afetivos, profissionais ou existenciais.
Lima (2005), diz que há uma grande diversidade teórica em compreender o homem, abrindo inúmeras linhas teóricas, criando visões sobre o homem e modelos de atuação com grande diversidade. Em sua tese relata que para se chegar a esse conceito de homem com base na vertente da Fenomenologia, a Psicologia passou por grandes transformações e que, antes da metade do século passado, houve varias explicações e tentativas de uma linha que explicasse os comportamentos humanos.
Ainda de acordo com Lima (2005), foi a partir do final do século XVIII e inicio do século XIX que a Psicologia ganha força para tornar-se uma ciência reconhecida. Foi Wundt que levou em consideração a Psicologia Fisiológica, trazendo a abordagem experimental e cientifica, ou seja, ou o homem era visto de forma biologizante ou social, somente assim era reconhecido como ciência.
A Psicologia, para alguns autores, foi se tornando uma ciência natural, ganhando seu lugar na ciência médica, na qual a proposta era o entendimento dos comportamentos humanos e a cura dos desvios de conduta, comportamentos desajustados entre outros comportamentos que eram considerados desajustes psicológicos. Para outros autores, a Psicologia foi sendo direcionada para a leitura sociológica, dando espaço para o entendimento dos fenômenos humanos. Esses filósofos foram surgindo a partir do século XIX e com