Estudante

Ao realizarmos um trabalho de campo feito na região da rodoviária de Ouro Preto, podemos notar várias falhas geológicas na cidade, grandes áreas de risco e até mesmo a falta de consciência populacional ao se construir nestas áreas.
Próximo à rodoviária de Ouro Preto, dando uma olhada para a Serra de Ouro Preto vimos as formações rochosas que a compões, uma parte onde houve escorregamento nota-se claramente a presença de quartzito, uma vez que reflete a luz do sol demonstrando semelhança com “areia de praia”, como demonstrado na figura 1.

Figura 1: Porção de escorregamento onde nota-se a presença de quartzito A composição da serra de Ouro Preto em suas porções mais baixas são formadas essencialmente por filito que possui baixa resistência, sendo este um dos motivos desta área ser considerada como de alto risco. Outro agravante notado é a presença de itabirito logo acima da porção de filito, além da orientação da rocha que é voltada para a cidade de Ouro Preto. Olhando diretamente para o escorregamento ocorrido recentemente na cidade, nota – se que este é em geral circular com partes em cunha. O material que escorregou causando o grande desastre foi o itabirito; podemos então ver o filito à mostra na figura 2.

Uma maneira de se demonstrar a baixa resistência do filito é a quantidade de “marteladas” necessárias para quebrá-lo. Quanto maior o número de marteladas necessárias para quebrar a rocha, maior sua resistência, existindo rochas que nem mesmo sofrem danos com o martelo. Na figura 3 nota-se um aglomerado rocha-solo denominado depósito de Talos, este depósito apresenta grande problema na perfuração, uma vez que grandes porções minerais e de rochas se apresentam em meio ao solo, podendo até mesmo ocasionar na quebra das brocas de perfuração. Observa – se na figura 3 este depósito com mergulho das camadas de rocha em direção ao sul.
Figura 3: Depósito de Talos com grande porções rochosas em meio ao solo Na figura 4 podemos