Estudante

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Fenomenologia: Uma nova perspectiva

Tradicionalmente, a consciência humana debruçava-se sobre um fenômeno/objeto a ser estudado, entendendo suas propriedades e possibilidades. Categorizar e classificar eram as ferramentas mais úteis para tal. Com objetividade, cientistas enquadravam o fenômeno em categorias para melhor entendimento de sua interação com o mundo no qual está inserido. Um exemplo pertinente é a Psiquiatria Organicista, que acabamos de ver. Os pacientes, segundo essa corrente, tem que ser encaixados a partir de seus sintomas, e o tratamento é resultado dessa relação SINTOMA-PATOLOGIA-MEDICAMENTO. Não podemos negar que é uma atitude muito válida para o exercício da medicina em geral, mas quando se trata das questões humanas, esse modo de se entender o estudo é comprometido por ser muito limitado.
Edmund Husserl, um filósofo, ao perceber o crescente prestígio da sociedade com relação às ciências positivas (ou seja, que seguiam esse rigor metodológico quase cego), elaborou a Fenomenologia como uma sugestão. Claro que essa ideia propõe muito mais mudanças nas ciências humanas, pois os fenômenos e interações que dizem respeito ao ser humano são os que mais são limitados pelo objetividade positivista. Mas que ideia seria essa? Como se dá essa nova perspectiva?
Antes de tudo, é bom entender que a Fenomenologia não veio substituir ou deslegitimar os métodos que já vigoravam no mundo acadêmico, mas acrescentar uma nova fundamentação para poder entender o ser humano com mais clareza. E para isso, Husserl compreendeu que precisamos mudar o modo como vemos e assimilamos o fenômeno estudado. Precisamos esquecer de tudo que agrupa, que pré-determina o que é esse fenômeno. Para vê-lo como ele realmente é, e ter consciência de tudo que o faz único, precisamos suspender preconceitos, esquecer teorias que categoricamente limitam esse fenômeno. A essa suspensão de juízo se dá o nome de REDUÇÃO FENOMENOLÓGICA, ou ainda EPOCHÉ. É o momento quando, por mais que

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