Estudante

1715 palavras 7 páginas
A forma que as pessoas em transtorno psíquico são tratadas ao longo do tempo foi baseada numa lógica de exclusão, preconceito e isolamento. A loucura era/é algo incômodo as pessoas, fere o pensamento lógico e racional da maioria há muito tempo. O louco foi muitas vezes visto como encarnação de algum demônio, ou como alguma vontade de um ser divino. Por não está no padrão considerado “normal” pela sociedade, esses indivíduos sofrem a marginalização social devido a esse estigma da loucura que foi construído historicamente. (Monteiro, 2010)
Na Idade Média o louco era queimado na fogueira da Inquisição, assim como as bruxas, ou que fosse contra o pensamento dominante da Igreja. Durante o Iluminismo o médico francês Phillippe Pinel promoveu uma mudança de pensamento frente às pessoas consideradas loucas, dispensando as algemas e os maus tratos a esses. (Lobosque, 2006)
No Brasil em 1852 foi criado por D. Pedro II o que é considerado o primeiro hospício brasileiro. Em 1889, com a proclamação da República, o Hospital Pedro II passa a se chamar Hospício Nacional de Alienados e a ser controlado pelo Estado e dirigido pelos médicos. Em meio ao século XIX com a chegada do modo de produção capitalista, a necessidade de industrialização e o crescimento das cidades, as pessoas em sofrimento psíquico foram consideradas improdutivas e que não se adaptariam a esse novo modo de produção, portanto o Estado passou a utilizar de práticas de higienização e segregação, colocando essas pessoas em instituições manicomiais. (Amarante, 1995)
Na segunda metade do século XX, na Itália Franco Basaglia propôs uma humanização no tratamento da loucura, iniciou uma mudança no pensamento de como tratar aquelas pessoas que estão internas em hospitais psiquiátricos. Esse movimento ficou conhecido como Reforma Psiquiátrica e teve repercussão no mundo inteiro. (Monteiro, 2010)
No dia 10 de dezembro de 1948 a Organização das Nações Unidas proclama a Declaração Universal dos Direitos Humanos, a qual

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