estudante

Universidade Federal do Rio de Janeiro
Instituto de História
Brasil III
Prof : Marcos Bretas
Mauro Vinicius de Souza Floriano
DRE 110133408

Resenha do Texto “O PCB, a ANL e as insurreições de novembro de 1935” de Marly de Almeida G. Vianna presente no livro “O Brasil Republicano”

O texto da professora de pós-graduação da em Ciências Sociais da UFSCar busca compreender os levantes de 35 através da ótica dos seus organizadores, a partir do estudo do Partido Comunista do Brasil (PCB) e da Aliança Nacional Libertadora (ANL) tentar compreender o conturbado momento político dos anos 30 que culminou na tentativa revoltosa, mostrando que o período que culminou na revolução de 30 em certa forma ajudou a criar grupos assim, e legitimar em parte a luta armada. Alem disso a efervescência política desse período levaria classes antes afastadas do governo pela hegemonia oligárquica para dentro de debates sobre o futuro do País e a própria função deles nesse contexto.
Durante o capitulo introdutório a autora procura contextualizar a fundação do PCB dentro de um espectro de aumento da participação popular que acontecia durante os anos 20, insuflada pelo movimento tenentista e que acarretaria na revolução de 30. Porém é possível notar a não existência de partidos organizando essa população fato explicável, pela ação ainda regional dos mesmos, sendo os únicos dois partidos que entrariam na acepção moderna da palavra seriam o PCB e a AIB. O texto mostra a grande importância do movimento tenentista, que acabaria por se separar com a candidatura de Vargas ao poder em 29, de um lado ficando o grande líder Luis Carlos Prestes; agora filiado ao comunismo, e do outro praticamente a totalidade de tenentes que apoiariam Vargas por acreditarem na eleição do mesmo como o a concretização de seu objetivo. Porém, como é mostrado às vitorias moralistas esperadas pelo movimento tenentistas não são alcançadas.
Para o pensamento intelectual brasileiro da época