Estratificação termica em lago

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Estratificação térmica

A temperatura de máxima densidade da água doce ronda os 4 °C (exactamente 999,975 kg/m³ a 3,98 °C no caso da água pura). Acima dessa temperatura, a densidade da água diminui regularmente até atingir o ponto de ebulição; igual fenómeno ocorre com a descida de temperatura até ao ponto de congelação (o gelo flutua na água líquida). Devido a essa variação de densidade da água, na ausência de condições de mistura que mantenham a destratificação, é frequente os corpos de água estratificarem por razões térmicas.

A separação de água quente e fria apenas se mantém enquanto não existir suficiente agitação da água. Num intervalo longo de tempo, e mesmo não ocorrendo agitação, por um processo denominado por difusão, o calor da zona superior do reservatório irá ser difundido lentamente para todo o reservatório, terminando por ocorrer uma completa homogeneização da temperatura da massa de água, com a consequente mistura e desaparecimento da estratificação.

Nos lagos e lagoas, onde o fenómeno é comum, as camadas formadas por estratificação térmica recebem as seguintes designações:

Epilimnion ou epilímnio - a camada superficial do corpo de água, menos densa. Metalimnion ou metalímnio (em geral referida simplesmente por termoclina) - a zona de transição entre a camada superficial e a camada profunda, caracterizada por fraca espessura e rápida variação de temperatura. Hypolimnion ou hipolímnio - a camada mais profunda, mais densa.

Em regiões de clima temperado onde se verifica um aquecimento e arrefecimento cíclico dos corpos de água, gera-se um padrão sazonal de estratificação e de circulação, com a estratificação no período estival e recirculação nos períodos de primavera e outono (nos lagos dimícticos). O processo ocorre mais lentamente em massas de água profundas, podendo formar-se bandas térmica (thermal bars).

Se a estratificação da água permanece durante longos períodos, a massa de água é considerada meromíctica. Pelo

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