estrategia de desafiantes de mercado.
As empresas que ocupam o segundo ou terceiro escalões ou níveis ainda mais baixos em um setor são conhecidas como empresas desafiantes ou seguidoras. Algumas, como a Ford, e a Pepsi-Cola, são bastante grandes. Essas empresas podem adotar duas posturas.
Uma desafiante de mercado deve, em primeiro lugar, definir seu objetivo estratégico. A desafiante deve decidir quem vai atacar:
Ela pode atacar a líder de mercado: essa é uma estratégia de alto risco, mas que traz recompensas potencialmente elevadas, fazendo bastante sentido quando a líder não esta atendendo bem ao mercado.
Ela pode atacar empresas de porte semelhante ao seu que não estejam trabalhando bem ou que estejam com poucos recursos: essas empresas tem produtos ultrapassados, estão cobrando preços excessivos ou não estão satisfazendo os clientes de alguma outra forma.
Ela pode atacar pequenas empresas locais e regionais: muitas das principais empresas de cerveja chegaram a seu porte atual devorando empresas menores ou “peixes pequenos”.
Seleção de uma estratégia de ataque:
Tendo em vista o objetivo estratégico bem definido, quais são as opções de ataque? Podemos distinguir cinco estratégias de ataque:
Ataque frontal: o atacante se iguala a seu oponente no que se refere a produto, propaganda, preço e distribuição.
Ataque pelo flanco: pode ser conduzido junto a duas dimensões estratégicas – geográfica e por segmento. Em um ataque geográfico, o desafiante localiza áreas em que o desempenho do oponente é insatisfatório. A outra estratégia de flanco é atender às necessidades não atendidas pelo mercado, como fizeram os fabricantes de automóveis ao desenvolverem carros mais econômicos. Ataques de flanco são bastante razoáveis e particularmente atraentes para um desafiante com menos recursos do que seu oponente. Os ataques pelo flanco são bem mais propensos ao sucesso do que os ataques frontais.
Ataque de cerco: é um esforço para lançar mão sobre uma porção generosa