Estereótipo africano

Há vários conceitos errôneos sobre a África que foram impostas pelos brancos, principalmente o pré conceito de que a África é uma área totalitariamente desértica. Porém em alguns países do continente africano são mais desenvolvidos que regiões de vários lugares do mundo. Também existe a ideia que as comidas africanas são estranhas, mas de todos os países que tiveram africanos como escravos, a maioria possui um leque imenso de características afro na sua culinária. Além disso, as capitais africanas são tomadas por costumes das grandes potências, como a predileção por fast-foods, sendo notável a presença de multinacionais do gênero no local.
Esses julgamentos foram feitos sobretudo por colonizadores do continente –super potências- que transmitiram ao mundo uma imagem negativa dos negros para dominá-los. Logo, o mundo absorveu todas as invenções, acreditando no baixo potencial africano, como a exclusão digital, mas continente africano não se constitui em um lugar isolado do restante do mundo e tal como todos demais países capitalistas aderiram as tecnologias provindas da modernidade, sendo que a defasagem tecnológica do continente em relação a outros são mínimas.
Por ser constituída de uma maioria negra, não significa que não existam africanos brancos. O imperialismo provocou um intenso processo de miscigenação no continente africano, o continente também abriga grandes comunidades de indianos, chineses e malaios, de modo que não se pode falar em “raça africana”. Sem contar que todos os negros não são da mesma raça ou grupo étnico, há várias características físicas dissonantes entre os povos de pele escura, e as diferenças começam pela própria tonalidade.