Estado novo
*Da ditadura militar ao Estado Novo
A 28 de Maio de 1926 um golpe de Estado promovido pelos militares pôs fim à 1ª Republica parlamentar portuguesa, instalou-se uma ditadura militar que se manteve até 1932-1933, acontece que esta também fracassou nos seus propósitos. Em 1928 a ditadura recebeu um novo alento com a entrada no Governo: Salazar, que sobraçou a pasta das finanças com a condição de dirigir nas despesas de todos os ministérios. Com Salazar nas Finanças, o país apresentou num período de 15 anos, saldo positivo no Orçamento. Este então empenhou-se em instaurar uma nova ordem política e na criação das necessárias estruturas institucionais. Lançaram-se as bases orgânicas da União Nacional e promulgou-se o Acto Colonial. Também foi publicado o Estatuto do Trabalho Nacional e a Constituição de 1933. Com Salazar no Governo, inicia-se a edificação do Estado Novo, a imagem do Estado totalitário português inspirado na ideologia fascista. “Tudo pela Nação, nada contra a Nação”, Salazar repudiou o liberalismo, a democracia e o parlamentarismo e proclamou o caracter autoritário, corporativo e nacionalista do Estado.
*Conservadorismo e Tradição
Estado Novo marcado pelo seu carácter conservador e tradicionalista, repudiando os exageros e repousando em valores e conceitos morais que jamais alguém deveria questionar: Deus, Pátria, a Família, a Autoridade, a Paz, etc..
Engradeceu-se o mundo rural, refugio seguro da virtude e moralidade;
Protegeu-se a religião católica, havendo uma forte ligação entre o Estado e a Igreja;
Reduziu-se o papel da mulher a um papel passivo do ponto de vista económico, social, político e cultural;
Considerou-se que a “verdadeira família portuguesa” era a família católica de moralidade austera, que repelia o vício e a desagregação dos costumes proporcionados pela liberalização da sociedade moderna.
*Nacionalismo
Estado Novo perfilhado de um nacionalismo exacerbado. “Tudo pela Nação, nada contra a