Estado absolutista

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O absolutismo é uma teoria política que defende que uma pessoa em geral, um monarca deve deter todo o poder. Os teóricos de relevo associados ao absolutismo incluem Agostinho de Hipona, Paulo de Tarso, Jacques-Bénigne Bossuet, e Thomas Hobbes. A essência do absolutismo implicava em conceder ao titular do poder um status acima de qualquer exame por parte de outro órgão, fosse ele judicial, legislativo, religioso ou eleitoral. Ou seja o regime político em que uma pessoa, o soberano, exerce o poder em caráter absoluto, sem quaisquer limites jurídicos. O que caracteriza o absolutismo é a ausência completa de limitações ao exercício do poder e a essência do Estado absolutista é a soberania.
Segundo o pensamento absolutista, o rei deve ter a capacidade de equilibrar devidamente suas ações mediante a constante necessidade de se fortalecer o Estado e, ao mesmo tempo, obter o reconhecimento do poder por ele exercido. Sob tal aspecto, as doutrinas absolutistas acreditam que o monarca deve habilmente distinguir a moral das “razões do Estado” para que pudesse alcançar seus objetivos. Outro tipo de justificativa que também marca o absolutismo trata das condições históricas que legitimavam esse tipo de governo. Segundo as teorias de Hobbes, a falta de uma instituição que pudesse mediar os possíveis conflitos entre os homens, poderia levar uma determinada sociedade a própria ruína. Sendo uma teoria política condizente com seu tempo, o absolutismo também buscou justificativas de natureza religiosa para defender a necessidade de um organismo político centralizado. Sob tal aspecto, o “direito divino dos reis” dizia que a ascensão do monarca ao trono condizia com a manifestação de uma vontade de Deus. Far-se-á, portanto, uma análise sobre o argumento de Thomas Hobbes, estabelecendo, assim, um paralelo com outras justificativas sobre o poder do soberano, dessa maneira, encontrar-se-á o ponto que diferencia este pensador dos demais teóricos do sistema absolutista, além de evidenciar

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