Estabilidade de vertentes em taludes rochosos

1. Objetivo
O principal objetivo deste trabalho é apresentar uma abordagem sobre a estabilidade de vertentes em taludes rochosos, apresentando os diferentes tipos de fratura, de queda, como também formas de monitorização e de mitigação.
2. Introdução
Um maciço rochoso é definido como um conjunto de blocos de rocha, sobrepostos e ligados entre si. O material que forma os blocos é designado de matriz do maciço rochoso, também denominada por rocha intacta, e as superfícies que os limitam são chamadas de descontinuidades. Nos exemplos práticos é valida a utilização da homogeneidade na matriz da rocha. Contudo, as descontinuidades caracterizam o maciço como meio heterogéneo, anisotrópico e descontínuo.
3. Tipos de rotura:
Os diferentes tipos de instabilidade, em taludes de maciços rochosos, estão relacionados com a estrutura geológica do maciço, ou seja, depende de fatores como o grau de fraturação, a orientação e a distribuição das descontinuidades. Pelo que torna-se necessário, numa fase preliminar dos estudos, fazer uma identificação destas potenciais situações de risco para a estrutura. As diferentes instabilidades podem ser reconhecidas pela análise dos diagramas com a representação dos pólos das descontinuidades e das curvas de isodensidades, mas esta análise deve ser complementada com metodologias de cálculo que considerem outras variáveis e que consigam determinar o fator de segurança.
Nos modelos de rotura mais comuns são possíveis identificar quatro tipos de instabilidades, existindo para cada uma dessas instabilidades um método de análise de estabilidade. Os métodos de análise de estabilidade normalmente têm em consideração: a dimensão dos blocos, a resistência ao deslizamento das superfícies de escorregamento, a presença de água e outras forças aplicadas no maciço.
Os casos a seguir são os principais casos encontrados:
3.1. Instabilidade planar:
A instabilidade planar ocorre em descontinuidades, que podem ser uma superfície de estratificação, ou