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Espelhos das bailarinas - Homofobia no pantanal matogrossense.

Vemos no decorrer da história o mundo se transformando não só no âmbito cultural, filosófico, artístico, científico, religioso, etc, como também o planeta terra sua biodiversidade e o meio com o qual nos relacionamos com ele. Hoje temos a oportunidade de repensar nossa responsabilidade ética para com o planeta e com o nosso próximo. Neste ensaio tentaremos manter nossos olhos no próximo, no outro (ser humano) e como nos relacionamos com ele.
Para isto nos serviremos da arte contemporânea a fim de nos servirmos dela e de sua linguagem a fim de analisarmos o momento da história em que vivemos e como nos vemos e nos relacionamos com o outro com aquilo que não nos é espelho. Não é de hoje que o diferente ou aquilo que desconhecemos nos causa espanto. No decorrer da história do desenvolvimento humano vemos a balança oscilando entre a marginalização ou a sacralização do desconhecido.
Lembremo-nos a célebre e precisa frase de Caetano Veloso na música Sampa: “Narciso acha feio aquilo que não é espelho”. Essa frase expressa muito bem o motivo de tanta discriminação ainda na contemporaneidade. Após séculos de descobertas e de agilidade e possibilidades de informação algumas pessoas tendem a manterem-se estáticas no tempo como bailarinas em suas caixinhas de música. No Pantanal matogrossense não é diferente. Talvez aqui pelo peso de séculos de colonialismo os passos andam retardados com relação a outras posições geográficas do país.
Não desprezemos o bonito e esforçado trabalho de nossa população para com a inclusão social. Temos várias ONGs, associações, OSCIPs e movimentos sociais que lutam pela igualdade e pela inclusão. Contudo também não deveríamos desprezar que uma grande parte da população ainda encontra-se alheia ao sofrimento e luto de seu próximo, talvez por não o considerar tão próximo assim.
Abrisse igrejas, tanto quanto, ou mais que botequins em cada esquina, mas algumas destas infelizmente

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