Esparta e Atenas

2595 palavras 11 páginas
Esparta
Esparta era uma cidade de soldados: os seus cidadãos tinham como única profissão a das armas e as crianças eram educadas militarmente. O seu poeta Tirteu apenas cantou a guerra.
A cidade (também chamada Lacedemônia) era a mais importante de quantas os Dórios haviam fundado. Estava situada na estreita planície do Eurotas, a Lacônia, que era dominada pelas encostas escarpadas do Parnon e do Taígeto. Homero chamava-lhe "a funda Lacedemônia".
A oriente do Parnon, os Espartanos disputavam vitoriosamente a Argos, sua eterna rival, o distrito costeiro que vai do cabo Maleia ao golfo argólico. A oeste do Taígeto, ocuparam a Messênia, no fim do século VII, mas os Messênios revoltaram-se no último terço do século VII e foi necessária ao fim da sua heróica resistência. Foi nesta ocasião que Tirteu compôs os seus poemas para inflamar a coragem dos guerreiros lacedemônios. A conquista definitiva da Messênia, cujos habitantes, reduzidos a escravos, trabalhavam a terra para os vencedores, assegurou, depois, a prosperidade de Esparta.
Daí em diante, Esparta não procurou fazer novas conquistas e dominou o Peloponeso de duas maneiras: intervindo nos assuntos internos das outras cidades, como Tegeu e Corinto, a fim de aí manter governos aliados, e praticando uma política de alianças que lhe permitiu constituir uma Liga do Peloponeso, cuja política exterior era dirigida por Esparta e que agrupava, ao fim do século VI, um terço da península.
Até o século VIII, a atividade econômica e o governo de Esparta deviam assemelhar-se aos das outras cidades. Esparta tinha os seus comerciantes, artesãos e artistas. Mas a duras guerras da Messênia obrigaram-na a profundas transformações, e no fim do século VII possuía já uma organização social e política capaz de lhe assegurar o fruto das suas conquistas. Atribui-se a sua criação a um sábio lendário, Licurgo, e daí para o futuro este quadro de instituições não voltou a sofrer mudança.
Os habitantes dividiam-se em duas classes

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