escrita

Instituto Superior de Ciências Educativas

Técnicas de Expressão e Comunicação em Português

“A mudança da língua no tempo e no espaço”

Maria Clara Lobo
Turma A
Nº 1211

Professora Inês Ribeiros

27 de Novembro de 2011
A língua como todos nós e para nós, é importante que cresça, se torne flexível, e se mantenha VIVA. Em todo o mundo é possível revelar aos outros o que sentimos e o que pensamos devido á infinidade de sons e expressões.
Como todas as línguas, ao longo da sua história, o português foi enriquecendo e mudando em contacto com outras línguas próximas e afastadas. Entre o séc. VI e VIII a língua portuguesa foi adquirindo características próprias que permitem identificar este período como o início do léxico comum galaico-português. Entre o séc. XII e XXI o português sofreu novecentos anos de alterações e expansão.
A língua portuguesa em contacto com outras línguas foi mudando no léxico, na pronúncia, na morfologia e na sintaxe. Nesta evolução reconheceu-se habitualmente quatro períodos: português antigo, português médio, português clássico e português moderno. A mudança que se observa numa língua no decorrer do tempo, é paralela á mudança dos conceitos de vida de uma sociedade, á mudança das artes, da filosofia e da ciência e até á mudança da própria natureza. Esta evolução temporal, mudança diacrónica ou histórica é um dos aspetos mais evidentes da variação linguística. Também esta varia no espaço, razão porque o português apresenta as variedades nacionais de Portugal e do Brasil, países em que é considerado língua nacional e as de Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor Loro Sae em que foi adotado como língua oficial.
As variedades nacionais de uma língua não apresentam uma uniformidade interna, mas são constituídas por variantes geográficas que denominamos de dialetos – forma de falar uma língua conforme o registo a que pertence o falante. Os dialetos do português europeu não são muito diferentes