Escrever com eletrons
Tudo começou quando Tales de Mileto (546-624 a. C) em um episódio ocorrido em
600 a. C, quando ele, esfregando um pedaço de âmbar (“resina petrificada”, originária de árvores diversas), percebeu que ele atraía objetos leves como cabelos soltos, penas, etc., mas nem ele nem ninguém da época entendia por que isso acontecia. Ele morreu sem entender o que fazia o âmbar atrair objetos leves e esse mistério permaneceu por cerca de 2000 anos. Outros tentaram explicar tal fenômeno mas não passaram de truques de festas. Isso só foi mudado com o trabalho de Benjamim Franklin (1706-1790) o qual acreditava que a eletricidade era um fluido muito leve, que faltava ou estaria em excesso nos corpos eletrizados. Chamou-o, então, excesso de fluido elétrico de eletricidade positiva e a falta, de eletricidade negativa. Foi dele o enunciado da Lei, agora conhecida como “Lei da Conservação da Carga” que embora hoje ultrapassada, estava bem próxima do que se comprovou mais tarde, com a descoberta do átomo. Alguns conceitos básicos se fazem importantes para esta introdução e também para se entender a experiência que será relatada abaixo:
LEI “CONSERVAÇÃO DE CARGA ELÉTRICA”: A soma total das cargas elétricas dentro de uma região é constante.
ÁTOMO: É a menor porção da matéria que caracteriza um elemento químico. Este, em seu estado natural (neutro) possui a mesma quantidade de prótons e elétrons.
PRÓTONS: É uma partícula subatômica que faz parte do núcleo de todos os elementos. O próton tem carga elétrica positiva.
NÊUTRON: É uma das partículas, junto com o próton, que formam os núcleos atômicos. Fora do núcleo atômico é instável e tem uma vida média de cerca de 15 minutos, emitindo um elétron e um antineutrino para se converter em um próton. Sua massa é muito similar à do próton. Ele não tem carga.
ELÉTRONS: É uma partícula que circunda o núcleo atômico, identificada em 1897 pelo inglês John Joseph Thomson. Subatômica e de carga negativa, é o responsável pela criação de