Escravidão

Texto dissertativo do vídeo “a rota dos escravos – a alma da resistência” (por Tabué Nguma e Nill Visnaff, publicado em 25 de março de 2013)
A Idade Moderna teve o seu início no dia 29 de maio de 1453 e o termino junto à revolução francesa no dia 14 de julho de 1789. A palavra escravo vem de “eslavo”, uma palavra em latim que significa negro africano e chamamos assim porque infelizmente hoje algumas pessoas associam escravo à África.
Os escravos serviam de trabalhadores para a agricultura e era a principal mão-de-obra desta atividade. No século XVI, o transporte marítimo dos grandes países europeus começou a trocar bens, na Costa Africana, como armas de fogo, tecidos sofisticados, bebidas e produtos de luxo por homens e mulheres prisioneiros. Da África, seguiam para o caribe e eram usados como moeda para os Europeus comprarem açúcar, algodão, cacau, café, metais preciosos e outros que eram levados para a Europa. De herança para a sociedade atual, os escravos trouxeram à cultura, a gastronomia e, a dança como exemplo disso tem o acarajé, feijoada e a capoeira.
Lala, uma mulher do reino do congo, é um exemplo da escravidão. Ela foi capturada enquanto buscava lenha para fazer o jantar. A pobre mulher, conta que foi levada a um navio e que durante o processo, ouvia e via muita chicotada, era muito sangue, foram jogados em um porão escuro do navio. Eram homens de um lado e mulheres e crianças de outro. Lala dizia que não conseguia de mexer, era um em cima do outro, todo mundo acorrentado. Para fazer necessidades, não saiam dali, era urina, fezes, suor e vomito, em caso de enjoo, no mesmo lugar em que dormiam. Em caso de mortes, os corpos eram acorrentados com varias pedras e jogadas no mar.