escola pitagorica

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Porque fala-se de pitagóricos em geral, e não de pitagóricos individuais? Em primeiro lugar, não nos é possível distinguir Pitágoras dos pitagóricos, porque Pitágoras não escreveu nada, e dele pouquíssimo se sabe com precisão. A escola que ele fundou não tinha como principal escopo a pesquisa científica, mas a realização de determinado tipo de vida, com relação ao qual a pesquisa científica não era o fim, mas um meio de se chegar ao objetivo. Por esse motivo, a ciência era considerada um bem comum, ao qual todos os adeptos aspiravam e que todos buscavam incrementar, pesquisando e indagando juntos. Essa característica de bem comum da ciência é que acarretou no anonimato das contribuições individuais.
ESCOLA PITAGÓRICA Em Crotona, nos arredores estéreis e rudes da ponta de Itália, Pitágoras fundou uma sociedade secreta dedicada ao estudo dos números. Julga-se que esta sociedade, cujos membros se tornaram conhecidos como pitagóricos, desenvolveu uma parte significativa de conhecimento matemático e isso em segredo absoluto. Pode considerar-se que os pitagóricos eram uma ordem religiosa e uma escola filosófica. Pensa-se que a sua filosofia se baseava no lema "O número é tudo", isto é o "número era a substância de todas as coisas".
O que pretendiam afirmar era que não só todos os objectos conhecidos tinham um número, ou podiam ser ordenados e contados, mas também que os números eram a base de todos os fenómenos físicos. Por exemplo uma constelação no céu podia ser caracterizada não só pela sua forma geométrica como também pelo número de estrelas que a compunham, bem como ela própria podia ser a representação de um número.
Qualquer figura geométrica, assim como qualquer corpo físico era, supunham, constituído por um determinado número de átomos ou mónodas, número esse que poderia ser muito grande, mas finito. A mónada era a unidade material, uma "unidade dotada de posição", muito pequena, mas com uma certa extensão: era um "ponto extenso".
Adoravam os números

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