Escola Nova

A ESCOLA NOVA

Movimento educacional;
Surgiu no final do século XIX;
Representa o mais vigoroso movimento de renovação da educação;
Ideal: oferecer uma educação gratuita e de qualidade para todos;

Descentralizou o papel do professor e focou o aluno;
Escolas: igualitárias, públicas, sem distinção de sexo e classes sociais (mistas), laicas e obrigatórias;
Papel do aluno: construtor de conhecimentos;
Papel do professor: orientador e animador;
Educação: deve ter sentido, ser de qualidade e em tempo integral. Prioridade do Estado e não da família.

Proporcionou um novo olhar sobre a aprendizagem;
A criança aprende se o que lhe for ensinado for significativo para ela e satisfazer suas necessidades; O mundo social da criança deve ser o ponto de partida da atividade educacional;
Partir do desconhecido para o conhecido. Aprender fazendo;

O aluno deve participar de forma ativa nas aulas: fazendo experiências, pesquisas e procurando, por si mesmos, as respostas;
Forma de educação chamada de ativa;
Otimismo pedagógico: a esperança de democratizar e transformar a sociedade através da escola;

Os métodos de ensino significaram o maior avanço da Escola Nova:
O empirismo: método baseado exclusivamente na experiência;
A ludicidade: método que utiliza jogos e brinquedos com instrumento educacional;
Não bastava “passar” conteúdos e exigir memorização;
O ensino deveria interligar os conteúdos com a utilização de cada um na vida prática.

Adolphe Ferrière (1879-1960)
Educação como impulso vital
Educador, escritor e conferencista suíço. Um dos pioneiros da Escola Nova;
Ideal de escola: atividade espontânea, pessoal e produtiva;
Fundou o Birô internacional das Escolas Novas em 1889;
Em 1919, o Birô aprovou 30 itens considerados básicos para a nova pedagogia;
Criticava a escola tradicional que substituiu a alegria de viver pela inquietude, o regozijo pela gravidade, o movimento espontâneo pela imobilidade e as risadas pelo silêncio.