Escola Behaviorista

John Watson (1878-1958) foi o fundador da escola behaviorista. Essa escola defendeu a ideia que a cultura regula o homem e faz, dele, produto do seu meio. O homem absorve o conhecimento no mundo externo, de onde existe a ciência.
Um dos grandes nomes da teoria behaviorista, Skinner (1904-1990), lançou o método de análise experimental. Esse método surgiu para analisar o comportamento do homem e as manifestações que existiam em cada sujeito e condição. A teoria passou a ser reconhecida como teoria do comportamento. Toda a sua experimentação e estudo circundou a ótica comportamentalista.
O objeto de estudo da teoria behaviorista é a relação entre as características do comportamento e do meio em que o homem vive. Estudiosos reconhecem que, somente após essa análise, é possível constituir um conhecimento psicológico científico. Assim, toma rumo o estudo sobre o ser humano, que é entendido como o resultado de um processo iniciado desde o nascimento, chamado de aprendizagem.
O behaviorismo é uma ciência do comportamento, logo o ponto de partida é o desenvolvimento de dois pontos: o estímulo e a resposta. Distingue-se em duas classes de comportamento: o comportamento respondente (reflexo) e o comportamento operante (voluntário). O reflexo trata do comportamento que é atuado pelo organismo, de acordo com um estímulo. Um exemplo é o suor, diante da exposição à alta temperatura. Já o voluntário se refere ao comportamento que é consumado de acordo com a relação do homem com o meio externo, sem haver a identificação de determinados estímulos que seriam os provocadores. O exemplo é a criança que movimenta os membros.
Existe um fator que detém uma função controladora e manipuladora do processo de aprendizagem. É a educação. A construção do conhecimento existe através da previsão e do controle do meio para que o homem e os animais se modifiquem. Com recompensas e com o controle do ambiente, consegue-se modificar os estímulos e, por consequência, modificar os comportamentos.