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ALTERNATIVAS CONTEMPORÂNEA PARA POLÍTICAS DE PRESERVAÇÃO O filósofo Benjamin alertava para a crise da tradição, com a perda de sua transmissibilidade. Tudo parecia irremediavelmente perdido para Benjamin. Essa ruptura com a tradição, a existência de uma lacuna quase intransponível entre o passado e o futuro, vivida pela geração do período entre guerras europeu, é hoje uma experiência compartilhada por grande parte da humanidade. A sociedade industrial moderna, destrói sistematicamente qualquer referência, num processo de renovação incessante de usos e costumes, valores e imagens. A arquitetura e a própria cidade, que em princípio constituíram estruturas duráveis, passam, também, a fazer parte daquela “via das cinzas” apontada por Porthoghesi. Assim a cidade destrói memórias individuais e coletivas. Por volta de 1930, Lévi- Strauss se espantou com a rapidez da transformação das cidades das Américas. Nas cidades do novo mundo, impressiona lhe a “falta de vestígios”. “Não são cidades novas contrastando com cidades velhas”, conclui, “mas cidades com ciclo de evolução curtíssimo, comparadas com cidades de ciclo lento”. Em nosso continente, onde coexistem múltiplas logicas de desenvolvimento, a economia e a política seguem perseguindo, objetivos modernizadores, sem submeter esses ideais à necessária critica. Domina em nosso continente, sem dúvida, aquela ideia de que a grande tarefa consiste em projetar para o futuro. É um desafio para nosso continente a tarefa de se formular políticas de preservação.
Patrimônio, a ampliação do conceito Entendia-se como patrimônio de uma particular o complexo de bens que tinham algum valor econômico, que podiam ser objeto de apropriação privada. Com o tempo, porém, o uso desse termo sofre uma ampliação e um descolamento, sendo hoje utilizado em uma serie de expressões como “patrimônio arquitetônico”, “patrimônio histórico e artístico”, “patrimônio cultural”, e mesmo “patrimônio natural”. Ideias como as de cultural” e

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