Era Vargas

Conjuntura sócio-histórica no Brasil e na gênese do Serviço Social – de 1930 a 1940

A ERA VARGAS – 1930 A 1945
A República em crise
A Revolução de 1930, colocou fim à Primeira República, ou República Velha. Ela foi o início de uma nova fase política no Brasil que se estendeu até 1945 e, foi marcada pela liderança política de Getúlio Vargas. Essa etapa pode ser dividia em Revolução de 30, Governo Provisório, Fase Institucional e Estado Novo.
A principal atividade econômica do país era a agricultura de exportação, principalmente o café. A saturação desse modelo político-econômico das oligarquias agrárias decretou o fim da República Velha e ajudou acelerar o processo de mudanças. Já na economia, a indústria e os serviços se desenvolveram em paralelo com a formação da classe operária, integrada inicialmente por imigrantes italianos que trouxeram da Europa as ideias libertárias do comunismo. Em 1922 o Partido Comunista Brasileiro. Os jovens oficiais genericamente denominados “Tenentes” comandavam várias rebeliões e clamavam por moralização da política. A proposta de modernização do Brasil constituiu na representação dos interesses da burguesia industrial em ascensão para enfrentar a crise da economia agrário-exportadora que desabou com a quebra do sistema financeiro internacional, fato histórico mais conhecido como a ‘Quebra da Bolsa de Nova York’, 1929. O reflexo no Brasil afetou mortalmente o poder político-econômico dos barões do café.
A queda do último presidente da Primeira República, o paulista Washington Luís, pelas forças políticas e militares em 24 de outubro de 1930, vinte um dia antes do término do seu mandato como presidente da república, não promoveu uma transformação revolucionária e tampouco o desenvolvimento do país – a atitude dos “Tenentes”, que pegaram em armas para lutar contra as oligarquias, após a vitória da dita ‘Revolução de 30’ compuseram alianças políticas com os oligarcas locais.
Vargas foi o candidato da conciliação “nacional” e