Equino

INTRODUÇÃO
Na história da humanidade, nenhum outro animal doméstico ocupou um lugar tão importante nos processos de desenvolvimento social e político como os cavalos. Porque desde antigamente eles fazem parte da cultura, do lazer e da economia do homem. Até inicio do século XX, em todos os países os equinos eram fundamentais para o transporte, agricultura, guerras e outros fins. Com a mecanização e os conflitos (1ª e 2ª guerra mundial), houve a diminuição da população de equinos e da sua utilização (TORRES & JARDIM, 1992). No Brasil os primeiros cavalos chegaram com as primeiras expedições dos colonizadores portugueses (comandadas por Martin Afonso de Souza, Duarte Coelho e, Tomé de Souza) e espanhóis ao Brasil. A princípio o interesse dos colonizadores no Brasil era apenas extrativo, não tendo eles se preocupado em estabelecer uma seleção dos animais, sendo apenas uma criação para atender as necessidades da colônia.
Com o passar dos anos, foram introduzidas novas raças provenientes das imigrações. Com o desenvolvimento do Brasil e, de acordo com as necessidades do mesmo começou-se a fazer a seleção e melhoramento dos equinos para determinadas funções (ABCCMM). Portanto no Brasil, desde a sua formação social, econômica e política, quando o cavalo não representava apenas a vaidade, o orgulho e até o diferencial social entre muitas famílias, o rebanho de equinos no Brasil cresceu e desempenhou papeis diferentes (desde o manejo do gado até o trabalho de tração nas pequenas propriedades) na sociedade brasileira. O cavalo que era utilizado para transporte de cargas e pessoas, tração, trabalho no campo, e até mesmo em guerras nos campos de batalha, hoje é considerado animal de companhia e está sendo amplamente empregado em atividades de esporte e lazer.
Atualmente mesmo a criação de equinos sendo vista como atividade de lazer, o seu negócio e mercados mostram-se expressivos, por exemplo, a expansão da exportação brasileira de cavalos vivos alcançou 524% entre