Ensino de geigrafia

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A interdisciplinalidade no ensino da Geografia

A cada dia surgem novas experiências no ensino brasileiro. Cada proposta carrega uma importância singular na medida em que se pretende enriquecer a prática pedagógica escolar. Entre essas propostas, assistimos atualmente a diferentes formas de inserir os trabalhos interdisciplinares, tanto no ensino, quanto na pesquisa científica. Em meio à busca desse novo objetivo, porém, são intensas as discussões epistemológicas, pedagógicas e conceituais. Para poder compreender um pouco melhor as relações existentes entre esses fatos e a prática da Geografia escolar, é importante observar alguns pontos relevantes voltados à questão da interdisciplinaridade.

A Geografia não é uma ciência dividida, separada em Física e Humana. Os conhecimentos antes reunidos na Geografia como aqueles referentes à Terra e à ação do homem sobre sua superfície, dispersaram-se, originando outras ciências, como a Geologia, a Mineralogia etc. Atualmente essas ciências estão bem delimitadas, mas encontram saberes intermediários com a Geografia, como com a Geomorfologia, a Climatologia, etc., saberes também desenvolvidos por especialistas nessas áreas.

“O fato da independência destes novos ramos do conhecimento não indica porém que o geógrafo perca as suas preocupações com conhecimentos destas áreas, dado que ele necessita ter um mínimo do conhecimento destas ciências afins, para melhor compreender o processo de ação do homem, produzindo o espaço onde o solo, o clima e a estrutura geológica têm influência”. (ANDRADE, 1993, p.22).

“(...) a Geografia como ciência tem tido uma evolução rápida e bem diversificada no tempo e no espaço, desde os fins do século passado (XIX), e tem sofrido alterações substanciais na forma de encarar ou de enfocar o seu método e o seu objeto. Hoje ela não é mais a ciência que estuda e descreve a superfície da Terra, mas a ciência que tenta explicar o espaço produzido pelo homem, indicando as causas que deram origem a

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