ENSAIO e EDITORIAL
O Ensaio se refere ao texto literário conciso, livre de convenções e formalidades, a meio caminho entre a linguagem poética e a instrutiva. Através deste discurso definido de formas distintas por cada estudioso do assunto, portanto descrito sem rígidas normas e fronteiras, é possível discorrer sobre qualquer temática segundo o ângulo subjetivo de seu autor.
Assim, pode-se falar sobre questões da esfera humana, da filosofia, da política, do âmbito social, cultural, moral, entre outros temas, sem a necessidade de se recorrer a provas concretas ou a deduções científicas. Como não há limites precisos entre o ensaio e outros gêneros, as mais diferentes obras são assim rotuladas, e ao mesmo tempo vários escritores incluem esta expressão ao intitularem suas produções.
Como no ensaio as pessoas estão livres para discutir qualquer assunto do seu próprio ponto de vista, seu autor não se vê constrangido a compactuar com as opiniões alheias sobre o que ele escreveu. Seu trabalho merece a consideração de todos, por mais excêntrico que seja, se for lucidamente estruturado e logicamente defendido, com a necessária persuasão. O contrário ocorrerá com uma suposição bem padronizada e convencional, mas fracamente construída e argumentada.
EXEMPLO DE ENSAIO
Quando o dinheiro pode trazer a paz Os dados estatísticos revelam que existem cerca de 200 milhões de crianças no mundo vivendo em condições subumanas. O fundo das Nações Unidas para a infância conclui pela necessidade de um investimento anual de aproximadamente trinta bilhões de dólares para atender às necessidades mais permanentes.
Poderíamos nos questionar sobre a origem de tão elevados recursos, pois, bem, a resposta é simples, porém utópica, já que a pouco fora anunciado que os custos militares registrados em 2004 foram da ordem de 1 trilhão de dólares.
O presente ensaio, visa apenas demonstrar de forma sucinta como parte desta receita pode ter um caráter mágico para aqueles que são o futuro