Engles resumo

As leis célticas são retratadas no capítulo VII onde as várias nuances dos países como, Irlanda e Escócia são abordadas. É importante ressaltar a família sindiásmica em Engels onde ainda na fase da matrimonio grupal, já se formavam uniões por pares de duração mais ou menos longa. O homem tinha uma mulher principal entre as suas numerosas esposas e mulher a considerava como o esposo principal entre os inúmeros maridos que ela possuía. Nesta fase o homem vive com uma mulher, porém este tem como direito a poligamia e a infidelidade conjugal.
O vínculo conjugal poderia ser dissolvido facilmente por qualquer uma das partes, o texto discorre até em situações como no País de Gales onde se o marido tivesse mau hálito já seria um motivo suficiente para que houvesse o divórcio. Vale ressaltar que naquela época não havia grande confiança no modelo de paternidade, a mulher eram praticamente símbolo de devoção entre romanos e germanos, a mulher era sagrada dotada de dons proféticos, tal fato encorajava-os homens a serem mais incisivos em suas batalhas para protegê-las, mas a elas eram atribuídos todos os afazeres domésticos.
Diante do que foi posto, é interessante observar que posteriormente o casamento monogâmico transformou a família na unidade econômica básica da sociedade, dentro da qual a mulher e seus filhos se tornam dependentes de um homem individual. A descendência mudou de “direito materno” para “direito paterno” Como os homens eram donos dos instrumentos de trabalho, o conflito entre a família e a gens tomou a forma de um conflito entre estes dois direitos. A subjugação do sexo feminino se baseou na transformação do seu trabalho socialmente necessário em um serviço privado quando a família separou-se do clã. Foi nesse contexto que o trabalho doméstico e os outros tipos de trabalho das mulheres começaram a se realizar sob condições similares às do escravismo.
Na ocasião em que a sociedade gentílica, fundada sobre o vínculo familiar, sucumbe nasce o Estado e isto