Emprestimo linguístico

15408 palavras 62 páginas
CAPÍTULO II O JOGO 2.1 - A história do jogo O jogo só foi incluído na educação infantil com o alemão Friedrich Froebel (1782-1852), o criador dos jardins de infância. Mas o jogo era comum há muitos anos atrás entre os pensadores como Platão, Aristótoles, Montaigne e Rousseau, pois eles já abordavam essa questão. Para Froebel, os jogos são o primeiro recurso no caminho da aprendizagem. Não é apenas diversão, mas um modo de criar representações do mundo concreto com a finalidade de entendê-lo. Já na antiga Grécia, Platão (427-347 a.C.) dizia que os primeiros anos da criança deveriam ser ocupados com jogos educativos, praticados sob vigilância e em locais apropriados. Segundo Platão, a educação só deveria dar início quando a criança completasse sete anos de idade. Até os 10 anos a educação seria predominantemente física e, constituída de brincadeiras e esporte. Ele acreditava que se deveriam deixar os alunos à vontade para que pudessem se desenvolver livremente. Nessa época, o esporte era algo comum, e dessa maneira Platão passou a retribuir a essa atividade sem valor educativo, colocando-a em igualdade com a cultura intelectual e a formação do caráter da personalidade. Com esse tipo de pensamento Platão era contra o espírito competitivo dos jogos que muitas vezes eram usados de forma institucional pelo Estado, ocasionando danos à formação da criança. Para o povo egípcio e romano os jogos era uma maneira encontrada para que os mais velhos ensinassem aos mais jovens, os valores e os conhecimentos. Segundo Huizinga (1980), o jogo é uma categoria primária da vida, tão essencial quando o raciocínio e a fabricação do objeto. Quer dizer que o elemento lúdico está na base do surgimento e desenvolvimento da civilização. Ele define jogo como “uma atividade voluntária exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, mas absolutamente obrigatórias”. No Renascimento, o jogo passa a ser visto, pelos jesuítas e humanistas, como uma atividade livre capaz de

Relacionados

  • emprestimo linguistico
    438 palavras | 2 páginas
  • Empréstimo linguístico: do italiano
    2123 palavras | 9 páginas
  • emprestimos linguisticos e girias
    843 palavras | 4 páginas
  • Girias e empréstimos linguisticos
    5594 palavras | 23 páginas
  • Empréstimos lingüisticos: um estudo nas escolas em parauapebas
    10258 palavras | 42 páginas
  • Estrangeirismo Lingu Stico
    538 palavras | 3 páginas
  • Introdu O
    965 palavras | 4 páginas
  • O vocabulario da informatica inserido na Lingua Portuguesa " o estrangeirismo"
    583 palavras | 3 páginas
  • Quando??como??
    1257 palavras | 6 páginas
  • Neologismo e estrangeirismo
    2542 palavras | 11 páginas