Em seu

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Hover e Fisher começam seu “Estudo sobre o crescimento econômico regional” abordando três conceitos básicos importantes.
1- Crescimento e declínio: ainda que as variações de renda per capitae renda absoluta sejam apontadas com agentes dominante na avaliação do crescimento não existe uma fórmula bem definida para a definição da participação de cada uma. O crescimento máximo duma região não é sempre desejável, visto que pode correr às custas de outras regiões. Um padrão de crescimento deve ser baseado em critérios como distribuição de renda, segurança econômica dos indivíduos, amplitude das oportunidades econômicas individuais e independência política e econômica de outras regiões.
2- O que é uma região: ao se definir o que é região muitas vezes aparecem os conceitos de auto suficiência e homogeneidade, ainda que eles tendam a se opor em áreas desenvolvidas. Sob a ótica do crescimento pode se definir a região como “uma área geográfica dentro da qual existe um grau particularmente elevado de interdependência entre as rendas individuais”. Esse conceito parte da suposição de que a região cresce e declina como uma unidade e não como elementos separados que formam um todo. Dessa forma ao se estudar as regiões deve-se estudar a natureza das associações intra-regionais. A regionalização difere e a tende a interesses específicos, mas está limitada a fatores específicos como as fronteiras e a jurisdição do Estado.
3- O desenvolvimento equilibrado: em um sentido o equilíbrio pode significar a diversificação de atividade em uma região e em outro sentido, sob a ótica do desenvolvimento regional, pode significar que não há um fator inter-relacionado que prejudique o progresso regional.
O crescimento de uma região pode ser explicado a partir dos recursos por ela possuídos e que podem ser definidos pela tríade “terra, trabalho e capital”. Os recursos presentes, que definirão o desenvolvimento futuro estão diretamente ligados aos do ciclo anterior, podendo ser aproveitados ou

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