Em busca do sentido - primeira fase

FRANKL, Viktor E. Em busca de sentido: um psicólogo no campo de concentração. 12. ed. rev. São Leopoldo: Sinodal, 2000.

PRIMEIRA FASE:

Um Psicólogo No Campo De Concentração

Viktor Frankl vem expressar neste tema sua vivencia dentro de um campo de concentração, é dito notório que alguns desses campos de concentração grandes e famosos como um local de extermínio. Os prisioneiros que se dispunham de privilégios eram chamados de capo(s), esses se assemelharam ao SS do campo de concentração e com eles colaboravam, porém, eram muitas vezes mais rigorosos do que o guarda do campo de concentração, e também eram o piores algozes do prisioneiro comum, chegando a bater com mais violência do que os SS. Só eram selecionados a capos aqueles que se submetiam a tal papel, os que não fizessem jus eram depostos.

Seleção Ativa E Passiva

Frankl relata da seguinte forma: “é violenta a luta pelo pão de cada dia e pela preservação e salvação da vida”, e mais a diante colocou sua expressão, de que nesta situação, o prisioneiro não tem tempo e nem disposição para se demorar em reflexões abstratas e morais. Cada qual só pensa em salvar a sua vida para os seus, que por ele esperam em casa, e preservar aqueles aos quais se sente ligado de alguma forma no campo de concentração. Os capos eram resultados de uma espécie de seleção negativa, pois para esta função somente se prestavam os indivíduos mais brutais. Existiam prisioneiros que viviam anos a fio, passando de um campo de concentração para outro, só conseguiam se manter vivo quem não tinham escrúpulos pela luta da preservação da vida. Frankl relata que os que sobreviveram foram por felizes coincidências ou milagres divinos, e sem hesitar expõe que os melhores não voltaram.

O Relato Do Prisioneiro Nº 119.104: Ensaio Psicológico

Este relato é do próprio Viktor Frankl, na qual expõe sua vivencia dentro do campo de concentração, disse ser feliz ter estado lá, e vivenciado, trabalhado, ele fez escavações por de baixo