elevação do amazonas
Em 1850, o Amazonas é elevado à categoria de Província por meio da Lei n. 582, de 5 de setembro, o que permitiu não só a sua separação da Província do Grão-Pará, como também o início de uma nova era política, pois já se podia ter um senador, um deputado federal e uma Assembléia Legislativa, composta de 20 parlamentares, a qual fora instalada oficialmente em 5 de setembro de 1852.
O primeiro presidente da Província foi o deputado Tenreiro Aranha, o qual fora nomeado pela Carta Imperial de 7 de junho de 1851. Para assumir seu novo posto em Manaus, o deputado saiu de Belém no dia 1.º de dezembro de 1851, acompanhado de uma numerosa comitiva, a bordo da embarcação Guapiaçu, da Marinha de Guerra. O navio chegou a Manaus em 17 de dezembro, após 17 dias e meio de viagem.
No dia 29 de dezembro daquele mesmo ano, a Câmara Municipal de Manaus foi comunicada oficialmente, por meio de uma carta, da nomeação do deputado Tenreiro Aranha como Presidente da Província. De posse da carta, o Presidente da Câmara Municipal de Manaus marcou o dia da realização da solenidade de posse, bem como dos festejos, os quais aconteceram no dia 1.º de janeiro de 1852, por meio de uma sessão extraordinária.
A cidade passou a adotar definitivamente a denominação de Manaus somente a partir de 1856, atendendo às prerrogativas da Lei n. 68. Dois anos depois, foi lançada a pedra fundamental da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição – a obra arquitetônica mais significativa da cidade, construída durante o período provincial.
Anos depois, com o apogeu do Ciclo da Borracha, a cidade sofreu muitas modificações em sua aparência, com o intuito de reproduzir os aspectos arquitetônicos de Paris e de Londres. Para isso, ruas foram alargadas, igarapés foram soterrados, grandes palacetes e edifícios públicos foram construídos (como o Palácio do Governo), assim como o Mercado