Eleição de JK e Nova tentativa de golpe
Os temores dos conservadores chegaram ao limite quando dois getulistas de carteirinha se juntaram para disputar a presidência: Juscelino Kubitschek – ex governador de Minas Gerais – e João Goulart – ex ministro do trabalho de Vargas. Era uma chapa imbatível que contava com a aliança entre PSB e PTB. A chapa ficou conhecida como JK e Jango, apelido de João Goulart. Os conservadores que tinham candidatos fracos e pouco dignos de menção apelaram para o golpe. Tentaram evitar a eleição da chapa com uma campanha de mentiras e desmoralização pela mídia. Não conseguiram. JK e Jango foram eleitos. Carlos Lacerda, sempre ele, lançou de seu jornal do Rio de Janeiro um apelo para que fossem impedidos de tomar posse. Os militares golpistas tentaram tomar o poder, insuflados pelo coronel Bizarria Mamede. Foram impedidos de uma forma brilhante pela coragem do general Lott, militar sem limitações partidárias e conhecido por seu apego à legalidade. Um herói nacional, infelizmente pouco citado. Lott colocou suas tropas nas ruas, depôs Café Filho e o presidente do congresso, Carlos Luz. Os dois eram simpatizantes dos golpistas. Colocou na presidência o vice-presidente do congresso e garantiu a posse dos candidatos eleitos. Os golpistas tiveram penas brandas, se é que pode se chamar de penas. Carlos Luz reassumiu como deputado que era Lacerda foi para Cuba, um paraíso a beira mar governado pelo ditador Fulgêncio Batista e Mamede e seus comparsas foram rebaixados no exército.
O presidente JK
Anos dourados de JK
A competência aparente do governo de JK faz com que sua fama se estenda até hoje. Apesar dos problemas que teve que enfrentar, JK consegui fazer um governo em que houve estabilidade política, crescimento econômico, liberdades democráticas e bem estar social de modo que outros governantes do século XX, jamais fariam. Quatro fatores contribuíram para o sucesso