Egito Antigo - Akhenaton

Resenha: Akhenaton - Um Faraó na Origem do Monoteísmo

O artigo “Akhenaton - Um Faraó na Origem do Monoteísmo” foi publicado em dezembro de 2003, numa edição periódica da revista História Viva. Escrito pela egiptóloga francesa Claudine Le Tourneur d’Ison e traduzido por Mariana Tachinardi, o texto trás imagens de esculturas representando o símbolo da nova religião (primeira página) e o faraó Akhenaton e sua esposa Nefertiti. Segundo a autora, Akhenaton foi o responsável por impor o disco solar Aton como o deus único, o núcleo de tudo. Antes disso Tiya, esposa de Amenófis III, já o venerava mais do que ao deus Amon. A religião politeísta no Egito evolui cada vez mais com o decorrer dos anos, combinando numa única forma alguns deuses. Depois disso, Akhenaton leva o nome do deus Aton por todo Egito e muda seu nome de Amenófis IV para Akhenaton que significa “aquele que agrada Aton”. O fato de Akhenaton ser ou não pai do monoteísmo é questionado até hoje. Claudine coloca Aton e Javé (Deus de Moisés) como semelhantes por ambos exigirem “adoração exclusiva”, mas isso é a única coisa em que se assemelham, afinal Akhenaton e Nefertiti se consideravam extensões de seu deus e por isso dignos de veneração. No artigo, tudo isso é dito de forma que qualquer pessoa possa compreender facilmente o conteúdo. Além dos estudos da própria autora, o texto trás algumas opiniões de outros egiptólogos para confirmar as ideias de Claudine. Concluímos que, como a própria autora relata, o inicio do monoteísmo foi um marco na história da religião da humanidade ainda que cada país tenha sua própria crença, seus próprios deuses para adorar. Akhenaton ficou conhecido como pai do monoteísmo, banindo a palavra ”deuses” do vocabulário, apesar de ter fracassado na tentativa de modificar a religião no Egito.