Efólio grécia

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Fólio A
No texto apresentado, a meu ver, o autor evidencia dois aspectos da Grécia Antiga: A ascensão e queda do modelo de governação dos Tiranos, e a cultura Espartana.
No século VI aC, as cidades Gregas, eram governadas pelos chamados Tiranos, uma classe de novos-ricos, que acumularam riqueza com o florescimento do comércio marítimo no Mediterrâneo. Devido ao descontentamento por parte das populações, à crise existente nos meados do século VIII aC, surgem os conflitos sociais, que terminam em guerra civil. Assim, os tiranos, fomentam a revolta e conseguem o poder através da força e da violência. A ganância e a procura de riqueza sem olharem a meios por parte de alguns, a acumulação de terras por parte dos ricos e consequentemente a perda por parte dos mais pobres, os pequenos camponeses empobrecem, hipotecam-se e são vendidos como escravos. Cresce então, a exigência insistente na redistribuição de terras. Outras causas desta crise, são as inovações introduzidas, a Hoplitia, e a introdução da moeda.
Com a introdução da Hoplitia, e pelos baixos custos que acarreta (o uso do hoplon em detrimento da cavalaria), esta táctica, originou a perda da hegemonia militar por parte da aristocracia, e passa a ser acessível a um maior número de cidadãos que passam também a ter um papel importante na defesa da pólis, e vêem na sua participação a possibilidade de vir a participar no governo da pólis.
Já na introdução da moeda, embora levasse algum tempo a implantar-se, fez com que as trocas comerciais, até agora efectuadas por medidas, visto que a maior parte dos produtos provinham da terra, e porque cada pólis cunhava as suas próprias moedas, o que não facilitava em nada o comércio, aprofundou ainda mais a crise, levando deste modo ao empobrecimento de várias famílias e ao enriquecimento de outras. Esta situação é aproveitada pelos Tiranos, que incrementam a revolta, e assim conseguem aceder ao poder. Os Tiranos eram anti-aristocráticos, e deste modo protegiam as classes

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