Efeito Joule

Efeito Joule

Porto Alegre, 17 de agosto de 2014.
Introdução
A corrente elétrica resulta da movimentação de ânions, cátions ou elétrons livres. No momento que isso acontece, as partículas que estão em movimento acabam colidindo com o condutor que se encontra em repouso, causando uma excitação que irá gerar um efeito de aquecimento. A este efeito dá-se o nome efeito Joule.

O fenômeno conhecido como Efeito Joule; em homenagem ao Físico Britânico James Prescott Joule (1818-1889), se dá quando um condutor é aquecido ao ser percorrido por uma corrente elétrica, ocorrendo a transformação de energia elétrica em energia térmica. James Joule descobriu em 1840 que a quantidade de calor que se desenvolve por segundo em um fio carregando uma corrente é proporcional à resistência elétrica do fio e do quadrado da corrente. Ele concluiu que o calor libertado por segundo é equivalente à potência eléctrica absorvida, ou a perda de potência.

Os cálculos acima são aplicados nos mais diversos dispositivos eletrônicos que estão a nossa volta hoje, sejam em máquinas industriais ou eletrodomésticos. Quanto maior o efeito joule, maior a energia consumida pelo equipamento. Assim, esse cálculo se torna vital para o desenvolvimento de equipamentos mais produtivos eficientes em relação ao consumo de energia elétrica.
Alguns exemplos de aparelhos utilizados no dia a dia, com seu funcionamento baseado no Efeito Joule são:

Lâmpada: um filamento de tungstênio no interior da lâmpada é aquecido com a passagem da corrente elétrica tornando-se incandescente, emitindo luz.

Chuveiro: um resistor que aquece por Efeito Joule a água que o envolve.
Além dos citados acima, são muitos os aparelhos que possuem resistores e trabalham por Efeito Joule, como o secador de cabelo, o ferro elétrico e a torradeira. Outra aplicação que utiliza esta teoria é a proteção de circuitos elétricos por fusíveis.

Conclusão
A descoberta