Educação
Introdução:
São cenas banais que parece não ter nada de errado. Na hora do recreio, a professora conduz os meninos p/a quadra de esportes ,onde disputam uma partida de futebol,as meninas em outro ambiente ,fazem maquiagem ,brincam de boneca .dos garotos ,espera-se agressividade e ninguém estranha se eventualmente se atacarem .meninas que se agridem são imediatamente repreendidas por adotar comportamentos considerados masculinos .
Os jovens enfrentam conflitos nas escolas diariamente “Isabel leme, pesquisadora do instituto de psicologia da USP, identificou uma tendência das meninas a não reagir felizmente esse traço de submissão vem se modificando afirma Isabel, que entre as meninas, e mais comum tentar negociar a resolução dos problemas colocando-se melhor dialogando. O mesmo deveria ser estimulado entre os meninos, mas para eles continua valendo, o” te pego lá fora”. também começam a rarear um universo pedagógico as clássicas frases “isso e coisa de menina”. ou de menino”. Mas ainda há muito a ser feito.
O pressuposto deste estudo é a perspectiva de agressores e vítimas sobre as suas experiências de violência contribuem para esclarecer os universos simbólicos e normativos que regulam as condutas violentas dos jovens em seu contexto e as possíveis formas de enfrentamento das mesmas no contexto escolar.
A violência física, psíquica e social faz parte da vida cotidiana dos jovens com quem trabalhamos e está presente no seu entorno e no marco de suas experiências diárias. Está presente na escola, nos lugares de lazer que freqüentam e até mesmo nas relações familiares. Este estudo realizado busca, neste contexto de interação, a explicação, sentido e justificativa dos atos de violência protagonizados pelos jovens, assim como as ações de violência por eles vivenciadas
Alguns autores que discutem a violência de jovens apontam para determinados aspectos que poderiam explicar os atos de violência da juventude, dentre os quais