Educação

Em meados dos anos 60, deu-se início no Brasil, um processo que foi denominado de “hábito de ler”, com isso, nasceu 1968 a Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ). Uma instituição sem fins lucrativos e de âmbito governamental, que tinha como objetivo principal divulgar estudos e pesquisas sobre os livros infantis e juvenis publicados no Brasil. Em 1972, a UNESCO (United National Education, Scientific and Cultura Organization – Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e a Cultura), concebeu que a leitura era um direito do homem a ser assegurado pela sociedade e pelo Estado. Assim, o ano de 1972, foi considerado o “Ano Internacional do Livro”. Todos os Estados Membros da Organização lançaram programas de incentivo ao hábito de ler.
Várias foram as iniciativas e programas para impulsionar o hábito da leitura no Brasil, mas, no entanto, para fosse contemplada uma mudança efetiva no que diz respeito ao incentivo ao hábito de ler, necessitaríamos de uma política pública que priorizasse a preparação do docente e principalmente que os oferecesse condições para criar esse hábito em seu cotidiano. Sabe-se, que muitas vezes, o professor que ensina Língua Portuguesa, como os demais professores, durante sua formação, não tiveram o acesso necessário à literatura, até porque o modelo educacional há alguns anos atrás era extremamente mecanicista e precário. Outro fator é a falta de tempo no seu dia-a-dia, uma vez que a maioria dos professores divide sua carga horária em duas ou três unidades de ensino, e também em municípios diferentes.
A iniciativa do governo em criar o Programa PRÓ-LIVRO, foi de fundamental importância, no sentido de alavancar o acesso dos professores a uma diversidade maior de livros e possibilidades de se trabalhar com esse material, ou seja, trouxe uma formação dos professores que priorizasse o hábito da leitura.
O governo também lançou em 2005 o Programa Viva leitura com o intuito de premiar ações que incentivem o hábito de